Bom, falando em você Yasmin do oitavo ano, me sinto na obrigação de lhe contar que você mudou. Você não é mais tão feliz quanto antes; aliás, o seu emocional é um tema complexo de tratarmos. Talvez também devamos falar dele outro dia. No momento eu estou cansada, e o jantar prestes a ficar pronto. E não sei mais o que posso escrever por aqui, acho que minha criatividade vem sendo afetada por algo indentificado, mas a vontade que você me deu de escrever, ah, sinto essa vontade me consumindo e desaquietando meus dedos com unhas roídas. Aliás, não, você não parou de roer as unhas.
Devo lhe contar querida meia furada, vulgo Yasmin do oitavo ano, te reencontrei hoje, e senti vontade de chorar. Vontade de chorar não só pelos terríveis erros gramaticais aqui publicados, mas porque senti saudades. Em meio a esse conturbado dois mil e crise, a esse dia tão quente, às mudanças pelas quais a gente passou, e continua passando a cada dia, e parece que elas só ficam mais rápidas, em meios a planejamentos para poder escrever, e também aquilo que eu te disse que existe e chama ENEM. Em meio a sua vida, que agora inclui o álcool como grande parceiro, o sexo e as drogas. As críticas a vida, e percepção de que tudo em sua volta está completamente errado, bom, em meio a infinitas conturbações, te encontrei, e senti saudades de você.